Cheiro de impeachment no ar: Lula comete pedalada fiscal maior que Dilma
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O governo Lula alterou, no canetaço, sem autorização legislativa, a previsão de gastos com o INSS em 2023 para tentar encobrir um rombo de R$ 7,7 bilhões até o final deste ano. Reportagem da Folha mostra que o governo Lula estabeleceu como patamar para o mínimo o valor de R$ 1.302. Faltou porém, “combinar com os russos”: o INSS não incluiu na base orçamentária o reajuste já anunciado pelo governo federal para aumentar o piso em R$ 18. A mudança terá vigência a partir do mês que vem. “Segundo relataram os técnicos [do INSS], a revisão das despesas do INSS atendeu a um email enviado pela Cofis-SOF (Coordenação de Assuntos Fiscais da Secretaria de Orçamento Federal, vinculada ao Ministério do Planejamento) às 10h30 daquele mesmo 21 de março, ‘de forma a considerar um salário mínimo de R$ 1.302,00 por todo o ano”, informa a Folha. Por mais que o sistema queira fazer cara de paisagem passando pano nas tropelias de Lula, é bom lembrar que Dilma Rousseff sofreu impeachment por uma pedalada bem menor. Dilma foi afastada por cometer Crimes de responsabilidade (pedaladas fiscais) e por créditos suplementares sem autorização legislativa.
Olho vivo: Lula diz que a Amazônia “não é só nossa”
Integrante de um partido que ficou conhecido por negociações lucrativas, muitas delas que inclusive levaram à sua condenação – após cancelada pelo STF, diante de um inusitado “erro no CEP” – o presidente Lula fez uma declaração preocupante. Segundo ele, “embora o Brasil seja dono soberano do território da Amazônia, nós temos de abrir para a ciência do mundo inteiro ajudar a pesquisar”. Foi na entrevista ao programa Voz do Brasil, da Empresa Brasileira de Comunicação, na segunda-feira, 10. Lula insistiu que o bioma tem de ser “explorado cientificamente, com a participação do mundo inteiro”. O presidente, contudo, não explicou como a Amazônia seria aberta para o mundo inteiro.
Ministro Flávio Dino foge da reunião na Câmara
O ministro da Justiça, Flávio Dino, e o grupo de deputados governistas que compareceram à Câmara para lhe dar apoio, não aguentaram a pressão da oposição, na reunião da Comissão de Segurança da Câmara, presidida pelo deputado gaúcho Sanderson (PL). Pouco afeito ao contraponto, o ministro e seus aliados iniciaram um bate boca, gerando um atrito quando eram apresentados os questionamentos dos deputados Gilvan da Federal (PL-RS), Eder Mauro (PL-PA) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre a política desarmamentista adotada pelo governo, sobre sua visita à comunidade da Maré e sobre o combate ao crime organizado. Contrariado, Flávio Dino resolveu bater em retirada sob gritos de “fujão, fujão!”.
Dino saiu sem explicar fatos graves
A saída de Flávio Dino foi providencial. Ele não precisou explicar sua presença, sem escolta policial, no Complexo de Favelas da Maré, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 13 de março. A Polícia só consegue chegar ao local com forte aparato, e utilizando os caveirões (mini tanques blindados). A oposição também queria explicações de Flávio Dino sobre as razões de ter transferido no primeiro mês do governo Lula (26 de janeiro) o traficante Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, para o presídio federal de Brasília (DF). Antes, ele estava na penitenciária federal de Porto Velho (RO). Marcola, de 55 anos, é apontado como um dos principais líderes da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Christopher deixa o PDT
Christopher Goulart, conhecido na política por ser neto do ex-presidente João Goulart, anunciou sua saída do PDT, o que deverá abalar as estruturas do partido fundado por Leonel Brizola. Ele anunciou a filiação ao PCdoB. Christopher ficou conhecido por ter embolsado R$ 18,7 mil em 2012, liberados pela Comissão da Verdade, após alegar que sua vida foi afetada pelas pressões vividas, a partir do momento em que seu avô foi deposto pelo governo militar instalado em 1964. Christopher nasceu em Londres 12 anos depois, em 1976, quando passou a sentir o alegado trauma.
Novo presidente do Banrisul
O governador Eduardo Leite deverá trocar o comando do Banrisul. Sem pressa. O nome virá do MDB.
Conselho da Ufrgs volta a atacar, e impede viagem do reitor para firmar parcerias no Cazaquistão
O já folclórico Conselho da Ufrgs, dominado por lulopetistas e adeptos dos puxadinhos do PT, voltou a agir dentro da linha fundamentalista que o orienta. Entenda o caso: O Reitor Carlos André Bulhões foi o único reitor convidado para a missão da CNI (Confederação Nacional da Indústria), liderada pelo presidente da Fiergs, Gilberto Petry, no Cazaquistão, onde se realiza o 2º Encontro do Comitê Bilateral Brasil-Cazaquistão, na capital do país, Astana. Pois, nesta testa terça (11), o Conselho Universitário conseguiu a nova proeza de negar autorização para a viagem de Bulhões ao país. O Conselho da UFRGS lembra a figura do personagem Chucky, o boneco assassino: quando se imagina que está inerte, ele retorna e apronta mais uma.
Cobertura em Brasília
O colunista está chegando em Brasília para renovar suas credenciais de cobertura jornalística nos Três Poderes.
FONTE: O SUL