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Um estudo liderado por Hye Sook Choi, do Departamento de Medicina Interna do conceituado Hospital da Universidade Kyung Hee, em Seul, Coreia do Sul, trouxe à luz preocupações sobre complicações hematológicas após a vacinação contra a COVID-19. Este estudo, baseado em uma grande quantidade de pacientes sul coreanos, revelou descobertas significativas.
“Os dados analisados mostraram que a anemia nutricional, a anemia aplástica e os defeitos de coagulação aumentaram após a vacinação contra a COVID-19. O risco de anemia nutricional foi significativamente maior no grupo de vacinas de mRNA do que no grupo de vacinas de vetor viral. O risco de anemia aplástica aumentou significativamente no grupo de vacinas de mRNA, mas não no de vetor viral. O risco de defeitos de coagulação aumentou de forma semelhante tanto nas vacinas de mRNA quanto nas de vetor viral”, afirmaram os cientistas.
“A vacinação contra a COVID-19 aumentou o risco de anomalias hematológicas. Ao administrar a vacina contra a COVID-19, será necessária uma observação cuidadosa após a vacinação”, concluiram os cientistas.
O levantamento, publicado recentemente na plataforma Medrxiv, analisou dados de uma impressionante quantidade de pessoas: mais de 4 milhões de indivíduos com 20 anos ou mais. Tanto vacinados quanto não vacinados foram incluídos. Os pesquisadores vasculharam registros médicos entre julho de 2022 e agosto de 2023, obtendo um quadro abrangente da situação.
O que eles descobriram é alarmante: as taxas de anormalidades hematológicas após a vacinação contra a COVID-19 foram notavelmente mais altas do que entre aqueles que não foram vacinados. Por exemplo, houve um aumento significativo na incidência de anemia nutricional, anemia aplástica e defeitos de coagulação entre os vacinados em comparação com o grupo não vacinado.
As taxas de incidência de anormalidades hematológicas no grupo de vacinação 3 meses após a vacinação:
– Anemia nutricional: 54.2% a mais.
– Anemia aplástica: 56.6% a mais.
– Defeitos de coagulação: 162.2% a mais.
O estudo também identificou outros fatores de risco, como idade avançada, sexo feminino e certas comorbidades, que aumentam a probabilidade de desenvolver anormalidades hematológicas após a vacinação.
Os pesquisadores enfatizam a importância de estudos adicionais para investigar os mecanismos por trás dessas anormalidades sanguíneas e para avaliar os resultados a longo prazo da vacinação.
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