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Como Dietrich Bonhoeffer enfrentou o Regime Totalitário de Hitler

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Trecho extraído do resumo do livro: Uma Vida Crucificada de A. W. Tozer.

Pagando o preço

Seu coração cristão sensível recuou diante da inacreditável malignidade de Hitler e seu bando de assassinos.

Como pregador do Evangelho, Bonhoeffer foi corajosamente à rádio alertar sua nação para as consequências inevitáveis de um sistema político “que corrompeu e desviou flagrantemente a nação que fez do ‘fubrer’ seu ídolo e Deus.

Após fugir para a Inglaterra, Bonhoeffer foi incomodado por sua consciência cristã e decidiu voltar para a Alemanha, ele pagou o preço, logo foi capturado e preso pela famosa Gestapo, juntamente com outros membros da família. 

Foi mandado para diferentes prisões e campos de concentração. 

Servindo

Durante esse período, serviu aos companheiros de prisão testemunhando, pregando, consolando e ajudando de todas as maneiras possíveis. 

Aqueles que o conheceram na época falam sobre sua “calma e autocontrole até nas situações mais terríveis”. Ele era, dizem, “um gigante diante dos homens.. mas uma criança diante de Deus”.

 

Um velho truque totalitário

No início da guerra, Bonhoeffer estava noivo de uma jovem adorável. Na época, sua irmã, seu pai e outros parentes estavam vivos. Os nazistas recorreram ao velho truque totalitário: 

“É melhor se dobrar e calar, porque temos sua família como refém. E, se você não fizer o que mandamos, é sua família que vai sofrer”. 

Essa era a técnica deles, de modo que disseram a Bonhoeffer: 

“Renda-se e cale a boca sobre a graça preciosa e a liberdade no evangelho de Jesus Cristo. Pare de alertar contra Hitler e os nazistas, ou vamos matar sua família”.

Esse tipo de ameaça costumava funcionar, mas os nazistas nunca tinham encontrado um homem como Dietrich Bonhoeffer. 

Com a calma e a serenidade que só Cristo pode dar, Bonhoeffer respondeu: “A minha família pertence a Deus, e vocês nunca vão conseguir que eu me renda ameaçando matar a minha família”.

Anos antes, Bonhoeffer havia escrito: “Quando Deus chama um homem, ele o chama para vir e morrer”. 

O martírio

Em 9 de abril de 1945, no campo de concentração de Flossenburg, Bonhoeffer foi chamado para fazer exatamente isso

Ele se recusou a ser resgatado para não arriscar a vida de outros. Assim, “seguiu resoluto em seu caminho para ser enforcado e morreu com calma e dignidade admiráveis”.

Ele não voltou atrás nem um milímetro e seguiu seu destino, e foi morto por causa da verdade.

Segundo a Wikipédia: Em 1955, o médico do campo de concentração, Hermann Fischer-Hüllstrung, relatou o fato do seguinte modo:

“ Pela porta entreaberta de uma sala no prédio do quartel, vi o pastor Bonhoeffer ajoelhando-se em profunda oração com seu Senhor Deus antes de tirar as roupas dos prisioneiros (os executados deviam despir-se completamente e ir nus para a forca). 

Fiquei profundamente chocado com a forma devocional e certa de oração desse homem extraordinariamente simpático. Ele também ofereceu uma breve oração no local da execução e então, com coragem e calma, subiu a escada para a forca. 

A morte ocorreu depois de alguns segundos. Em meus quase 50 anos de atividade médica, dificilmente vi um homem morrer com tanta devoção.

A vitória

Muitíssimos do povo alemão se haviam tornado arrogantes por orgulho nacional e se inflavam com o sucesso temporário. 

Assim, Deus em sua misericórdia enviou seu homem — um homem que enxergava — ao país dos cegos. Mas a nação de cegos enforcou seu profeta, cremou seu corpo e espalhou suas cinzas.

Trecho extraído do resumo do livro “Uma Vida Crucificada”, de A. W. Tozer.

Baixe o pdf do livro completo!

 

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