quinta-feira, outubro 10, 2024
O general Gonçalves Dias, ministro-chefe do GSI | Foto: José Cruz/Agência Brasil | Foto: Foto: José Cruz/Agência Brasil
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Imagens do 8 de janeiro derrubam chefe do GSI de Lula

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Gonçalves Dias pediu exoneração do cargo

O general Marco Edson Gonçalves Dias, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), pediu exoneração do cargo no fim da tarde desta quarta-feira, 19. A informação foi confirmada por Oeste.

A demissão acontece depois que o presidente Lula convocou uma reunião de emergência com pelo menos três ministros do governo. O encontro não estava previsto na agenda oficial do petista. Na ocasião, foi discutida a permanência de Gonçalves Dias no GSI.

Inicialmente, a expectativa era de que Dias fosse exonerado do cargo e não que pedisse o afastamento. Desse modo, ele é o primeiro ministro do governo Lula a cair — em quatro meses de governo.

Para a saída do GSI pesou o fato, conforme apurou Oeste, de que Lula se sentiu traído pelo general. O então ministro teria mentido, segundo a versão do petista, sobre as imagens da invasão ao Palácio do Planalto.

Até a base governista cobrava saída de Gonçalves Dias

Conforme noticiou Oeste, o deputado governista Orlando Silva (PCdoB-SP) defendeu a exoneração de Dias. “Não há condições de o ministro Gonçalves Dias seguir no GSI”, explicou Silva.

A situação do general passou a ser questionada depois que a CNN Brasil divulgou imagens que mostram Dias dentro do Palácio do Planalto durante os atos de vandalismo em 8 de janeiro.

O ministro chegou, até mesmo, a faltar na Comissão de Segurança Pública da Câmara, marcada para às 14 horas. Como desculpa, ele apresentou um atestado médico, emitido às 13 horas, informando que foi atendido hoje com “quadro clínico agudo e com necessidade de medicação observação”.

No entanto, conforme apurou Oeste, até às 11 horas a presença do general estava confirmada. Como resposta, o colegiado aprovou uma convocação de Dias com o apoio dos parlamentares governistas. Porém, como ele perdeu o status de ministro de Estado, a sua presença na Câmara deixa de ser obrigatória — agora, só uma eventual CPMI poderá convocá-lo.

FONTE: Revista Oeste

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