CPI DA COVID MANAUS: UBSs fechadas e agentes de saúde dispensados
CPI DA COVID: Enquanto pessoas morriam em Manaus, as Unidades básicas de saúde estavam fechadas, sem estoques de remédios, e mais de 1200 profissionais Agentes de Saúde haviam sido dispensados
Ao questionar Mayra, a CPI do COVID criou outras inúmeras perguntas que o povo brasileiro agora quer saber. A primeira é porque a Secretaria de Saúde de Manaus informou que haviam somente 18 UBSs ao invés de 136.
Se o STF, decidiu que o protagonismo sobre o enfrentamento do COVID-19, era dos Estados e Municípios, e não do Governo Federal, onde foram aplicados os recursos federais enviados ao Estado de Manaus e porque essas UBSs estavam fechadas, sem remédios, sem médicos, com cadeados, enquanto a população morria?
“A informação que recebemos da Secretaria Municipal de Saúde foi que Manaus tinha 18 unidades básicas de saúde, para que no dia seguinte o Ministério soubesse que eram 136 e não 18. A outra informação que tivemos é que existiam 40 óbitos domiciliares acontecendo em Manaus. Na visita que os profissionais fizeram eles encontraram unidades fechadas com cadeados, unidades sem médicos, farmácia sem estoque de dipirona e paracetamol”, disse Mayra.
“O que eu assisti nas unidades de saúde de Manaus é desassistência e caos, como eu disse as unidades estavam fechadas enquanto a população morria.” disse Mayra.
“O que me causou mais estranheza é que nós temos uma população de participantes do sistema de saúde chamada Agentes de Saúde, e em Manaus eles eram mais de 1200 e eles foram dispensados das suas atividades.” disse Mayra.
Porque em uma pandemia como essa 1200 profissionais agentes de saúde foram dispensados em Manaus?