sábado, julho 27, 2024
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‘Cleriston Passou mal 33 vezes’, diz irmão

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Cleriston Pereira da Cunha, um autônomo de 46 anos, faleceu na Penitenciária da Papuda, em Brasília, onde estava detido desde 8 de janeiro por sua participação nos atos antidemocráticos na Praça dos Três Poderes. Originário da Bahia e residente no Distrito Federal desde os 18 anos, Cleriston era reconhecido como um “patriota” por sua família. Mesmo fazendo parte de uma família com histórico político em Feira da Mata, ele optou por não seguir carreira política, embora sempre tenha defendido fortemente o Brasil.

Durante sua prisão, Cleriston enfrentou problemas de saúde em 33 ocasiões, conforme registrado por seus familiares. Seu irmão, Cristiano da Cunha, descreveu-o como um verdadeiro patriota que sempre defendeu o país. O processo envolvendo Cleriston estava sob responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que recusou vários pedidos de habeas corpus. A saúde de Cleriston, que sofria de diabetes e hipertensão, deteriorava-se na prisão, e ele também apresentava vasculite, uma inflamação dos vasos sanguíneos relacionada à covid-19.

O último pedido de liberdade da defesa recebeu parecer favorável da Procuradoria Geral da República em setembro, mas ainda estava sob avaliação do STF, aparentemente ignorando laudos médicos. A família expressou intensa revolta, alegando injustiça e dor pela morte de Cleriston.

A família ainda tenta entender como Cleriston foi preso, já que, segundo relatos, ele chegou à Praça dos Três Poderes após a invasão dos manifestantes. O processo contra ele, acusando-o de vários crimes, é considerado vago pela família, que destaca imagens mostrando sua presença na distribuidora de bebidas até as 16h, após os distúrbios.

Cleriston foi velado em Brasília e enterrado em Feira da Mata, na Bahia, sua cidade natal, conforme seu desejo. Ele faleceu durante o banho de sol na prisão, e as tentativas de ressuscitação foram em vão. O ministro Moraes solicitou informações à Papuda, incluindo o prontuário médico do detento, após o ocorrido.

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