domingo, outubro 6, 2024
Suécia diz que benefícios não superam os riscos
Covid-19

COVID-19: Suécia não recomenda vacinas contra Covid para crianças

Segundo a Agência de Vigilância Sanitária da Suécia os benefícios não superam os riscos para crianças entre 5 e 12 anos

Na última quinta-feira, dia 27/01/2022, a Suécia decidiu não recomendar vacinas contra a Covid-19 para crianças na faixa etária de 5 a 11 anos.

Segundo a Agência de Vigilância Sanitária do páis, os benefícios não superam os riscos.

“Com o conhecimento que temos hoje, com um baixo risco de doenças graves para as crianças, não vemos nenhum benefício claro em vaciná-las”, disse a autoridade da Agência de Saúde Britta Bjorkholm em entrevista coletiva.

Britta também disse que a decisão pode ser revisada se a pesquisa mudar ou se uma nova variante mudar a pandemia. Crianças em grupos de alto risco já podem tomar a vacina.

O governo da Suécia estendeu nesta quarta-feira (26) as restrições, que incluem horários de funcionamento limitados para restaurantes e limite de público para locais fechados, por duas semanas, mas disse que espera removê-las em 9 de fevereiro.

Brasil

Aprovada pela Anvisa, a vacinação contra a covid-19 para crianças começou no Brasil em 14 de janeiro. O governo Jair Bolsonaro comprou ao todo 564,7 milhões de doses de vacina, sendo que 407,4 milhões foram distribuídas até o dia 28 de janeiro deste ano. Pelo menos 352 milhões já foram aplicadas, de acordo com os dados do Ministério da Saúde.

Obrigatoriedade Vacinal

Em fevereiro de 2020, O Presidente Jair Bolsonaro assinou a Lei 13.979,  segundo a qual a vacinação e outras medidas profiláticas são compulsórias em caso de pandemia do coronavírus, essa lei contradiz tudo o que o presidente Bolsonaro tem defendido sobre as liberdades individuais da população. 

Proposta de Bia Kicis, retira vacinação compulsória da lista de medidas de combate à Covid-19

A Deputada Bia Kicis, apresentou em Fevereiro de 2020, o Projeto de Lei 4506/20 que revoga o inciso III do art. 3º da Lei 13.979, de 06 de fevereiro de 2020, e retira a vacinação compulsória do rol das medidas que as autoridades poderão adotar para o enfrentamento da emergência no combate ao Corona Virus.

Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde também convocou uma consulta pública , para entender como deveria proceder da melhor forma sobre o assunto. 

A pasta foi critica por defensores da vacinação obrigatória, que exigem a compulsoriedade da vacina, e lutam para que todos sejam obrigados a se vacinar no país, impedindo acesso aos colégios e também aos órgãos públicos.

A Constituição estabelece que: “É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou sair com seus bens” (BRASIL, 1990)

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