terça-feira, outubro 8, 2024
Força de infantaria anfíbia testa mochila para voar como o “Homem de Ferro”
Tecnologia

Marinha inglesa testa equipamento para voar como “Homem de Ferro”

Força de infantaria anfíbia testa mochila para voar como o “Homem de Ferro”

A força de infantaria anfíbia da Marinha do Reino Unido (Royal Marines), conduziram recentemente um exercício para testar um novo equipamento em operações de abordagem de navios: uma mochila a jato, que permite a seu usuário voar como o Homem de Ferro.

Com a tecnologia atual a melhor opção é usar um helicóptero e baixar soldados no deck do navio usando cordas. Mas com a Jet Suit produzida pela Gravity Industries, os soldados podem se aproximar usando um bote inflável.

Um deles decola com o bote em movimento e pousa poucos segundos depois no deck do navio. Chegando lá, ele pode baixar uma escada para que seus colegas possam subir a bordo.

A mochila pesa 27 quilos e pode ser colocada em ação rapidamente. Seu custo é bem menor do que um voo de helicóptero.

“A visão com a Jet Suit é fornecer acesso extremamente rápido a qualquer parte da embarcação alvo, liberando instantaneamente as mãos para empunhar uma arma e até mesmo mantendo a capacidade do soldado de se realocar no alvo ou autoexfiltrar”, disse a empresa em um comunicado à imprensa.

“Isso é cada vez mais visto como uma revolução na capacidade tática de muitas forças especiais e tem uma aplicação muito mais ampla além do embarque marítimo”, completou.

Mochila a jato

A Jet Suit foi desenvolvida pelo inglês Richard Browning e sua empresa, a Gravity Industries. O equipamento ainda está em fase de testes, e não pode ser comercializado. Ele é movido a querosene de aviação, e tem quatro turbinas a jato que são montadas nos braços do usuário. O usuário controla o voo mudando a direção para onde as turbinas são apontadas.

Inicialmente, a ideia é que a mochila a jato seja utilizada em áreas específicas, como militar, segurança e médica. “Isso pode salvar a vida de uma pessoa. Mesmo com uma autonomia de voo curta, o resgate pode chegar em questão de minutos para dar o primeiro atendimento”, destaca a brasileira Karina Oliani, que recentemente se tornou a primeira sul-americana a voar com o equipamento.

Fonte: Yahoo! News

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