terça-feira, outubro 8, 2024
Mónica Vásquez, uma mulher de 37 anos, que era funcionária do supermercado Líder, pertencente à rede Walmart, morreu recentemente na cidade de Concepción, no Chile, após sofrer um infarto. O fato aconteceu após ela se reunir com o chefe.
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Funcionária de supermercado sofre infarto e morre após ser humilhada por chefe

Funcionária de supermercado sofre infarto e morre após ser humilhada por chefe

Mónica Vásquez, uma mulher de 37 anos, que era funcionária do supermercado Líder, pertencente à rede Walmart, morreu recentemente na cidade de Concepción, no Chile, após sofrer um infarto. O fato aconteceu após ela se reunir com o chefe.

De acordo com detalhes compartilhados pelo portal Publimetro Chile, há três anos a colaboradora era vítima de assédio moral, até a tragédia recente.

Em entrevista, a presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores do Walmart, Karen González, revelou detalhes sobre toda a difícil trajetória enfrentada pela trabalhadora até a sua morte. “Ela sofreu assédio no local de trabalho há três anos, as queixas correspondentes foram arquivadas. Códigos de ética foram apresentados à empresa contra o administrador e diretamente ao chefe do caixa. Não houve respostas favoráveis. A Inspeção (do Trabalho) também não confirmou esse assédio, pois os trabalhadores estavam com muito medo, porque o patrão sempre ameaçava as caixas: se elas dissessem alguma coisa, poderiam ser demitidas”, relatou.

Segundo informações ainda da organização sindical, Mónica contava com um atestado que reforçava que ela tinha “problemas nas pernas, para os quais precisava trabalhar nos caixas comuns dos supermercados, ou seja, sentada”. De toda forma, mesmo ciente deste detalhe, ela foi obrigada a trabalhar nos caixas de autoatendimento, auxiliando clientes, o que demandava que consequentemente ficasse em pé.

A trágica situação da funcionária

No dia em que faleceu, em 20 de janeiro deste ano, Karen ressaltou que “o patrão gritou com ela, tratou-a muito mal e mandou-a ir e se estabelecer rapidamente. […] Ela voltava de vez em quando para atualizar seu atestado médico, mas o chefe do caixa não a levou em consideração, tratou-a mal, violou seus direitos fundamentais, insultando-a como pessoa na presença de clientes e seus pares”, disse.

Por fim, a trabalhadora pediu ajuda de seus colegas, porém já era tarde e ela acabou morrendo no local. O supermercado chegou a decretar luto, porém este só durou um dia.

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